segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nós também podemos fazer tudo isso SIM

Muitas mulheres sofrem violência, vamos se dizer que elas sofrem um tipo de preconceito, existem muitas frases qua falam que as mulheres não conseguem fazer oque os homens fazem; Mas sim as mulheres fazem coisas muito melhor do que muitos homens
Nós mulheres conseguimos arrumar casas, cuidar de filhos, ir trabalhar e se duvidar ainda estudamos anoite.
Tudo  que um homem faz a mulher pode fazer sim como:As mulheres também podem jogar bola as vezes até melhor que um homem, uma mulher também pode ser caminhoneira, uma mulher pode sim ser uma lutadora
ninguém é melhor que ninguém e os homens tem que aprender isso e parar de usar frases que fassem parecer que as mulheres são tão pouco valorizadas. Frases como : Mulher só pode dirigir fogão, ou mulher servi pra ficar na cozinha, ou mulher foi feita pra cuidar dos seu filhos e ficar em casa, ou que mulher é muito fraca, até porque quem tem os filhos são as mulheres e pode apostar que não é uma dor fraquinha não
Então vamos parar de bater ou de desvalorizar as mulheres por que sem nós as vidas de vocês seriam muito mais dificil!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tipos de violências cometida contra a mulher

TIPOS DE VIOLÊNCIA COMETIDA CONTRA A MULHER

A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.
      Violência de gênero

Violência de gênero consiste em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, em que a subordinação não implica na ausência absoluta de poder.
    Violência intrafamiliar

A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços de consangüinidade, e em relação de poder à outra. O conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua.
     Violência doméstica

A violência doméstica distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função parental, que convivam no espaço doméstico. Incluem-se aí empregados(as), pessoas que convivem esporadicamente, agregados. Acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
    Violência física

Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação a outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
Esta violência pode se manifestar de várias formas:
• Tapas
• Empurrões
• Socos
• Mordidas
• Chutes
• Queimaduras
• Cortes
• Estrangulamento
• Lesões por armas ou objetos
• Obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras substâncias, inclusive alimentos.
• Tirar de casa à força
• Amarrar
• Arrastar
• Arrancar a roupa
• Abandonar em lugares desconhecidos
• Danos à integridade corporal decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros).
    Violência sexual

A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos.
A violência sexual é cometida na maioria das vezes por autores conhecidos das mulheres envolvendo o vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas. Diversos atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstâncias e cenários. Dentre eles podemos citar:
• Estupro dentro do casamento ou namoro;
• Estupro cometido por estranhos;
• Investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual, inclusive exigência de sexo como pagamento de favores;
• Abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes;
• Abuso sexual de crianças;
• Casamento ou coabitação forçados, inclusive casamento de crianças;
• Negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra doenças sexualmente transmitidas;
• Aborto forçado;
• Atos violentos contra a integridade sexual das mulheres,
inclusive mutilação genital feminina e exames obrigatórios de virgindade;
• Prostituição forçada e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual;
• Estupro sistemático durante conflito armado.
     Violência psicológica

É toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano á auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui:
• Insultos constantes
• Humilhação
• Desvalorização
• Chantagem
• Isolamento de amigos e familiares
• Ridicularização
• Rechaço
• Manipulação afetiva
• Exploração
• Negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros)
• Ameaças
• Privação arbitraria da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar,
cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc.)
• Confinamento doméstico
• Criticas pelo desempenho sexual
• Omissão de carinho
• Negar atenção e supervisão
    Violência econômica ou financeira

São todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
• Roubo
• Destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros)
• Recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar
• Uso dos recursos econômicos da pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando-a sem provimentos e cuidados
    Violência institucional

Violência institucional é aquela exercida nos/ pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários e profissionais dentro das instituições, até por uma noção mais restrita de dano físico intencional. Esta violência poder ser identificada de várias formas:
• Peregrinação por diversos serviços até receber atendimento
• Falta de escuta e tempo para a clientela
• Frieza, rispidez, falta de atenção, negligência
• Maus-tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, opção sexual, deficiência física, doença mental
• Violação dos direitos reprodutivos (discrição das mulheres em processo
de abortamento, aceleração do parto para liberar leitos, preconceitos acerca dos papéis sexuais e em relação às mulheres soropositivas [HIV], quando estão grávidas ou desejam engravidar)
• Desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico

terça-feira, 15 de março de 2011

O que acontece com muitas mulheres. Não tenha medo denucie

Em mulher não se bate!


Ela foi humilhada. Levou dois socos na cara. Foi ameaçada de morte. Teve o telefone celular pisado e o chip do telefone celular ‘tomado’ pelo ‘cara’ que um dia disse que a amava. Mas ela deu um basta. Após levar o último soco, na tarde de segunda-feira de Carnaval, véspera do Dia Internacional da Mulher, a diarista X., 28 anos, denunciou seu agressor e ex-companheiro, o ajudante de pedreiro
Y., na Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) de Niterói. Mas, após ser autuado, ele foi liberado pela polícia.

A agressão a X. aconteceu próximo à sua residência, no Morro do Palácio, no Ingá, em Niterói. Separada há sete meses de Y., ela havia marcado um encontro com ele para comprar alimentos para a filha do casal, de dois anos. Assim que ele chegou, desferiu dois socos no rosto de X, que estava com a criança no colo. A criança entrou em crise nervosa ao ver a mãe chorar.

Detido por guardas municipais, o ajudante de pedreiro, Y., 25 anos, ainda foi flagrado com duas trouxinhas de maconha no bolso. Na frente dos guardas municipais, o ajudante de pedreiro ameaçou a diarista de morte. “Ele disse que eu tinha só mais três dias”, afirmou X. Já na delegacia, também na frente do inspetor, ele pegou o celular de X., jogou no chão, pisoteou e guardou o chip. Ela usava o celular para o trabalho. “Agora não tenho como agendar os meus serviços”, lamentou a diarista. Enquadrado na Lei Maria da Penha e autuado por porte de entorpecente, o agressor foi liberado, em seguida, para o terror da diarista.

O motivo dos socos foi explicado por Y., após a covardia: disseram a ele que sua ex-companheira estaria saindo com outro homem. “Ele disse que me machucou porque desconfiava que eu estiva com outra pessoa. Disse que eu o estava traindo. Não tenho mais nada com ele, como posso trair alguém que não é mais meu marido?”, indagou X.

Ciúmes - De acordo com X., desde a separação do casal, ele faz ameaças e a segue. O casamento, que durou cinco anos, era preenchido com muitas brigas a agressões. O motivo que mantinha a vítima casada com o agressor era sua filha e a necessidade de ter alguém para ajudar nas despesas da casa. Sendo diarista, a jovem não tem renda suficiente para manter uma casa e três filhos, sendo dois de seu antigo casamento que, segundo ela, era bem diferente do atual.
“Com o meu ex-marido nada disso acontecia. Ele é bem calmo e até hoje nos falamos e somos amigos. Ele nunca me agrediu”, garantiu X, que foi fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, acompanhada de um primo, “por motivos de segurança”.

X. explicou que depois de um ano de casados as agressões começaram. Eram socos nos olhos, empurrões. Ele tinha um histórico tão violento que uma vez ela levou quatro pontos na cabeça durante uma surra.

Medo - A vítima disse que nunca registrou queixa, pois tinha medo de que nada acontecesse e que ele, por vingança, fizesse com ela algo pior. Agora, a diarista vive com medo, sabendo que seu ex-marido, ciumento e descontrolado, está solto, podendo, a qualquer momento, cumprir a ameaça. O medo e o desespero não permitem mais que X. ande sozinha. Ela é acompanhada pelo irmão, todos os dias, até o ponto de ônibus para ir trabalhar.

Maria da Penha - No Brasil, milhares de mulheres sofrem todos os dias violência de seus parceiros. A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006) pune qualquer forma de violência contra a mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião.

Y., é dessa forma que você deveria tratar a sua ex

“Toda mulher deve ser amada / No dia-a-dia conquistada / No ser mãe endeusada / Na cama desejada / Na boca beijada Na alegria multiplicada / No lar compartilhada / No seu dia festejada / Na tristeza consolada / Na queda levantada / Na luta encorajada / No trabalho motivada / No aniversário presenteada / Na alma massageada / Na beleza admirada / Na dificuldade ajudada / No cangote bem cheirada / Na vida abençoada / No mundo inteiro respeitada / E sempre que possível… abraçada!”Poema de Madre Teresa de Calcutá

‘Fiquei indignada com a violência a X.’"Quando somos jovens, sonhamos encontrar o homem dos sonhos, casar, ter filhos e viver com essa pessoa o resto da vida, compartilhar momentos de alegria e amor. Para uma mulher, ser agredida pela pessoa que diz que a ama, é uma dor que não tem tamanho. Imagine você se dedicar a alguém que, em troca, lhe dá socos e hematomas? É duro acreditar que há homens tão covardes que têm coragem de usar a sua força para atacar uma mulher ao ponto de feri-la ou até matá-la.

Como mulher e estagiária de jornalismo, fiquei indignada ao fazer essa reportagem e me deparar com a situação de X. Ela não merece isso e teve coragem de denunciar. Nós, mulheres, precisamos aprender a nos defender. Como já dizia a maravilhosa e bondosa Madre Tereza de Calcutá, toda mulher deve ser amada e, no dia-a-dia, conquistada".
Aline Balbino, 21 anos, estagiária
‘Pensei que seria feliz’

"Quando me juntei com Y. pensei que seria feliz. Não sabia que o convívio com ele se transformaria num pesadelo. Não esperava que ele se transformasse em um homem tão violento. Já passei por coisas horríveis com esse homem: tive meus olhos roxos por socos. Já passei vergonha, com ele me seguindo e fazendo escândalos. Uma vez ele pegou a minha cabeça e bateu com ela na quina da mesa lá de casa. Levei quatro pontos. Mas não fui à polícia. Só que chega uma hora que não dá. Isso não é amor, é sentimento de posse. Quero ser feliz, amada e respeitada. Para todas as mulheres que sofrem, vítimas desses homens violentos, eu aconselho á denunciar. O que não pode acontecer é nós, mulheres, continuar apanhando".
X., 28 anos, diarista

Rosas para amenizar a dor de quem apanha de quem ama


Um gesto simples para amenizar a dor que não poupa nem a data que seria destinada apenas para comemorações. No Dia Internacional da Mulher, policiais das delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deams) de São Gonçalo e Niterói e da 78ª DP (Fonseca) distribuíram rosas vermelhas para aquelas que venceram o medo e resolveram denunciar as mais diversas formas de violência às quais são diariamente submetidas.

Dados do Dossiê Mulher divulgados anualmente pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ) – apontam que, em 2009, São Gonçalo ficou no topo do ranking do Estado com o maior número de registros de ameaças contra mulheres no ambiente familiar. Com relação aos crimes de atentado violento ao pudor e estupro, o município aparece em segundo lugar, com 188 casos registrados. No mesmo ano, 23 mulheres foram vítimas de homicídio e outras 2693 de lesão corporal na cidade. Na maioria dos casos, os crimes foram praticados por alguém conhecido, geralmente seus próprios companheiros.

“Essa flor é uma homenagem à coragem que vocês tiveram em estar aqui para denunciar a violência que sofreram. Ainda precisamos melhorar muito o atendimento destinado a cada uma de vocês e estamos nos desdobrando para isso”, disse a delegada Márcia Noeli, diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), durante a distribuição das rosas na Deam de São Gonçalo. O cargo ocupado por Márcia já pertenceu à delegada Martha Rocha, atual chefe da Polícia Civil e primeira mulher a assumir essa função.

“O simbolismo dessa data faz-se importante para trazer esperança e coragem para que a violência contra a mulher seja reprimida. Por isso, faço um apelo para que as vítimas procurem a delegacia e denunciem”, concluiu a delegada Marta Dominguez, titular da Deam-SG.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mulher também tem o direito de viver sem violência

No Dia Internacional da Mulher, as estatísticas revelam que a violência contra a mulher ainda é um lado perverso da realidade brasileira. Mais do que números, os dados mostram o quanto a cultura machista ainda tem raízes na nossa sociedade, deixando feridas expostas na vida e na alma das nossas companheiras.
A pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, realizada pela Fundação Perseu Abramo, e só agora divulgada, com a publicação de um livro, com mesmo nome da pesquisa, organizado por Gustavo Venturi, Marisol Recamán e Suely Oliveira, traz dados reveladores do machismo predominante na sociedade brasileira.
Os dados revelam que 1,3 milhões de brasileiras apanham dentro de casa a cada ano. Por dia, são mais de 3,5 mil agressões que deixam marcas, cortes ou fraturas, sem levar em conta a questão psicológica e os profundos traumas acarretados por situação tão vexatória. O estudo mostra ainda que 2,7 milhões de mulheres levaram tapas, empurrões e apertões, nos 12 meses anteriores à pesquisa. E ainda segundo informações dos pesquisadores existe uma grande possibilidade de dedução de que o número de homens que admitem agredir sua parceira está subestimado, aumentando ainda mais o drama dessas mulheres. Consta no relatório, que metade conhece alguém que bate na companheira: 48% conhecem ou são amigos de alguém que bateu em mulher, e 8% admitem ter batido em uma mulher.
A Lei Maria da Penha, marco de punição e referencia contra a violência doméstica, demonstra que a partir dela, houve redução no número de brasileiras agredidas. Há dez anos, era mais de 2 milhões de mulheres agredidas a cada ano, com a promulgação da lei, mas ainda assim os números assustam. Como ocorre em alguns estados como o Maranhão, o Piauí, entre outros, os governos estaduais poderiam dar sua parcela de contribuição e lutar para ampliar os recursos necessários e colaborar com a implementação do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e adequarem, a aplicação da Lei Maria da Penha.
Em Mato Grosso do Sul a Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do Tribunal de Justiça, deu nova interpretação ao artigo 16 da Lei 11.340, a Lei Maria da Penha, e tem obrigado a realização de audiência para que a vítima que já procurou a polícia confirme em juízo a intenção de processar o agressor, um absurdo que causa desgaste psicológico, emocional e de acordo com os dados já fez 90% das mulheres agredidas desistirem das ações penais.
Mas não é só isso. O nosso Estado, que foi pioneiro e uma referência nacional na implantação de políticas públicas para a mulher no período de 1999 a 2006, amarga hoje mais retrocessos. As Delegacias Especializadas no atendimento a mulheres vítimas de violência estão sendo, gradativamente, fechadas, sem plantões noturnos e nos finais de semana, justamente, no período em que mais acontecem os casos de agressões. Na pesquisa da Fundação Perseu Abramo, as delegacias especializadas aparecem como a segunda principal medida de combate à violência contra a mulher, seguida por um serviço telefônico gratuito – SOS Mulher e pelo atendimento psicológico às vítimas de violência.
Outra ação de extrema importância seria a criação de abrigos para mulheres e seus filhos, vítimas de violência doméstica. Dentre oito ações políticas públicas sugeridas, esta foi a mais aceita como 43% da adesão dos entrevistados.
A violência contra as mulheres tem que invadir o espaço público, não através dos rostos envergonhados ou dos corpos feridos que passam, mas a partir do confronto com a verdade dos números e com as mentalidades, com a desconstrução dos conceitos e com a crítica dos costumes, com a imposição da escolha entre a dominação e a igualdade, entre a opressão e a liberdade, entre a indiferença e a responsabilidade.
Neste 8 de Março, temos que fortalecer  a luta e o nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com a formação de novas consciências, novos valores,  fazendo emergir relações de igualdade e respeito entre homens e mulheres

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Violência Contra a Mulher

Violência contra as mulheres idosas

A discriminação contra a mulher começa na infância e vai até a velhice. Em alguns casos, começa até mesmo antes do nascimento, na seleção do sexo do embrião.
No caso da violência doméstica contra os idosos, a imensa maioria das vítimas são mulheres. Segundo Maria Antonia Gigliotti, aos 77 anos, presidente do Conselho Municipal do Idoso da cidade de São Paulo, isso “tem a ver com a lógica do sistema patriarcal, que considera que a mulher vale menos do que o homem, não importa a idade que ela tenha. Também conta o fator financeiro: as mulheres idosas são normalmente bem mais pobres do que os homens idosos”.

de onde vem a violencia contra mulheres

De onde vem a violência contra a mulher?

Ela acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.
Embora muitas vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes sejam apontados como fatores que desencadeiam a violência contra a mulher, na raiz de tudo está a maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado com os outros.